domingo, 16 de março de 2008

COMÉDIAS PARA SE LER NA ESCOLA de Luís Fernando Veríssimo (8º ano de 2007/08)

Numerosas são as comédias deste livro que nos podem fazer rir. Os alunos de 8º ano preferiram as que se seguem:
«Uma História Estranha»
«ABC»
«Adolescência»
«Sexa»
«Papos»
«Rápido»
«Sozinhos»
«O Marajá»
«Suflê de Chuchu»
«A Espada»
«O Homem Trocado»


Boa leitura e... boa gargalhada!


«Uma história estranha»

Esta comédia trata de um menino pequeno que, um dia, vê na sua frente uma pessoa crescida que parece ser ele alguns anos mais tarde. Este menino, um dia, vai neste mesmo sítio, onde quando era pequeno tinha visto este homem que era parecido com ele. Ao chegar no parque vê um menino que estava a observá-lo. E neste momento o homem compreendeu que o menino era ele, pequenito…Eu gostei dessa comédia, porque, como diz o título, é uma história estranha e um pouco confusa, mas fácil de ler e curta. As outras comédias eram um pouco repetitivas, havia histórias que já tinha ouvido ou que não eram interessantes. Essa história achei-a original.Esta comédia põe em destaque a rapidez do passar do tempo: mesmo se as gerações parecem muito diferentes elas não estão assim tão «afastadas no tempo».

A-E
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«ABC»

Esta foi a minha comédia preferida onde se fala das letras e como são os seus tamanhos e formas ao longo da nossa vida. Elas diminuem quando não deviam, e são mais fáceis de ler quando ainda temos uma óptima visão. A forma como a história está escrita é divertida e relembra-nos como tudo começou, quando éramos pequenos e aprendemos a crescer.

Mah’
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"Adolescência"

Gostei dessa comédia porque achei graça que o menino que não se lavava e tocava violino mude radicalmente por causa de uma menina! Também porque não tive difficuldade nenhuma em compreender o conto. Gostei do facto de o conto não ser longo e de conseguir compreender o vocabulário todo.

Bruno-78130

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«Sexa»

O conto de que eu gostei foi "Sexa" porque a história é engraçada com as suas repetições. Um garoto está sempre a querer saber qual é o feminino de "sexo" e a partir desse momento vai desenvolver-se toda a história. Mas no final esta torna-se cansativa de ler por causa do uso das palavras: "Qual é o feminino de sexo? Então é sexa!" O que é engraçado é que a história baseia-se apenas numa palavra ao contrário das outras histórias que são construídas com base numa acção.O conto critica a gramática portuguesa, que ela não é tão simples como podia ser. As palavras são complicadas e para chegar ao feminino duma palavra não é só preciso pôr um "a" em vez dum "o"…

Queijinho

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«Papos»

Nesta comédia uma personagem começa a contar uma história, mas a segunda personagem vai corrigindo o português, palavra a palavra. Há toda uma confusão e no final a primeira personagem esquece qual era a história que ia contar e ainda fala pior do que no início da conversa.
Eu gostei do conto porque critica a linguagem do "povo", o modo das pessoas falarem. Onde pôr os pronomes pessoais? Toda essa confusão fez-me rir porque está aqui levada ao extremo.


Danoninho17

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«Rápido»

A comédia constrói-se a partir das frases que as pessoas dizem durante a vida. São frases das conversas ou feitos que se realizaram para nos contar agora uma espécie de "resumo" da vida do personagem que o escritor criou.Eu achei interessante esta comédia porque, através das frases que o escritor apresenta, podemos perceber a história a que se refere. Os feitos importantes numa vida são narrados numa conversa/num texto pouco longa(o). Sendo o texto mais curto (frases "soltas") podemos também imaginar mais e a leitura da comédia torna-se mais agradável.

Sweet Angel
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«Sozinhos»

A comédia que achei mais engraçada foi esta porque o autor ao dizer-nos que podemos parar de ler porque vamos ter medo, faz-nos ter ainda mais vontade de continuar. Ele bem insiste para nós pararmos, mas isso dá-nos ainda mais vontade de ler. Ele diz-nos que devíamos parar de ler, mas que ele não consegue parar de escrever. Ele conta-nos a história e simultaneamente dirige-se aos leitores falando-lhes dele. Afinal não tive medo nenhum, porque ele prepara-nos mesmo bem para ao que vai acontecer. E o facto de o problema serem dois idosos a roncar até me faz rir porque pensamos que vai acontecer algo de pior.

Nikas
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«O Marajá»

Preferi esta história porque é interessante e distrai-nos. É a história de uma grande família que vai receber um célebre Marajá em casa. A dona da casa quer que tudo esteja impecável. Limpa toda a casa para que tudo esteja perfeitamente limpo e envia a sua família para a rua para receber aquela pessoa tão importante que é o Marajá.
Gostei desta história do Marajá porque nos ensina como podemos receber uma pessoa célebre em nossa casa.

mar de paul

A história do marajá, é a história de uma mulher chamada Dona Morgadinha, doida por limpeza, tanto que os filhos e o marido não aguentavam mais! Um dia, o marido, para acabar com essa "doença" da limpeza, contratou um amigo para se disfarçar de "Marajá de Jaipur". Tornando-se um "Deus" para a esposa. O tal amigo convenceu a dona Morgadinha a parar de limpar a casa que ficou totalmente SUJA e desordenada, um horror! O marido vai acabar por se arrepender muito desta ideia... Mas já era tarde, a esposa já pensava em fugir com o Marajá, já planeava muitas coisas…
Eu gostei muito dessa história porque, como as outras, era cómica, mas de todas foi a que me fez mais rir. Eu também pensei numa tia minha que gosta muito de limpar… mas nem tanto como Dona Morgadinha e ainda bem! Nessa comédia criticam-se as pessoas que ficam obsecadas unicamente porque pretendem alcançar um determinado objectivo.

Just Me
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«Suflê de Chuchu»

Eu gostei desta comédia. Uma menina que vive com os seus pais decide ir para Paris estudar. Ela vai viver numa família como "au pair" e como não sabe cozinhar, fica ligando para a mãe para ter receitas. Gostei desta comédia porque a menina é um pouco estabanada o que torna a história bastante engraçada. Também gostei porque me faz pensar na minha família que veio para a França nas mesmas condições desta menina. O fim é interessante, mas parece que a história não acabou, fica em aberto.

Guess
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«A Espada»

Eu adorei este conto que trata de um menino que diz que recebeu uma espada e que é o menino Trovão. Eu gostei porque quando li este conto apreciei a forma como o escritor nos faz rir. E ri muito quando o menino diz que é o menino Trovão e o pai se contém para não rir! Porque quando alguém vem e diz "Sou o menino Trovão" dá-nos vontade de responder "E eu sou o Super-Homem!". Mas no fim, o que o garoto disse é verdade! Este conto mostra-nos que os pais nem sempre acreditam nos filhos, mas que por vezes os filhos têm razão. Às vezes, os pais não acreditam nos filhos e estes estão a viver momentos difíceis (ex: violência juvenil).

JU

A comédia de que eu mais gostei foi a da espada. Foi quase a única que me fez rir porque me lembrou de mim quando era pequeno. O menino recebeu de presente uma espada no Natal e acha que é o "thunderboy". Quando eu tinha 5 anos, recebi de presente um chapéu de Cowboy com a inscrição "Buffalo Bill" e montei num cavalo pensando que era "Buffalo Bill".

totó

Um dia, um menino festejou com a família e os amigos o seu aniversário. O garoto estava muito contente por ter sete anos e por ter muitas prendas. Mas o menino não teve prendas vulgares, havia uma muito estranha. Era uma espada. Para o jovem era um objecto muito importante. Com esta espada, ele pensava que era um herói. Então, foi contar isso tudo ao pai, mas este não acreditou. De seguida, o menino foi para junto da janela e saltou para salvar o mundo. O pai ficou espantado.
“A Espada” é o meu conto preferido porque me fez rir. Achei a história muito fácil de ler e curta. Nesta história há muito suspense e não é nada previsível. Na globalidade gostei desta colectânea de comédias.

bacalhau do 78130
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«O Homem Trocado»

Esta comédia foi a que eu mais gostei. Trata-se de um homem que toda a sua vida passou por vários enganos. O seu nome era para ser Lauro, mas no registo enganaram-se e puseram-lhe outro nome, às vezes pagava contas de telefone enormes mas não tinha telefone. Ia ser operado à apendicite, mas enganaram-se e mudaram-lhe o sexo.
Eu gostei desta comédia porque demonstra como por vezes há gente que tem tão pouca sorte… também mostra como está a sociedade, às vezes, cheia de enganos!!!

MPA


É a história de um homem que não tem sorte porque em diferentes momentos da sua vida, um elemento vem perturbá-lo. Por exemplo, até aos dez anos viveu com uma família chinesa, porque foi trocado com uma outra criança. Certa vez, no hospital, os médicos mudaram o seu sexo em vez de o operarem à apendicite…
Eu gostei desse conto porque ele é curto, com um vocabulário fácil e porque é uma história humorística. O conto lê-se rapidamente e compreende-se facilmente. Também gostei porque nos mostra que quem mais sofre não é forçosamente quem nós pensamos.

Sanjay


Preferi esta comédia porque… é a história de um homem que tem sempre problemas. Quando era pequeno o berço foi trocado e foi educado por pais chineses, o verdadeiro pai não percebeu porque o filho não tinha os olhos como os chineses e saiu de casa. Mais tarde foi entregue aos seus verdadeiros pais. Não conseguiu ir para a universidade porque o computador se enganou nos nomes. Quando foi para o hospital para ser operado à apendicite operaram-no para mudar o sexo.
Gostei muito desta história porque faz-nos rir sobre a vida de um homem sem sorte, tudo lhe corre mal.

MCS


Eu gostei muito de «O Homem Trocado» porque é uma comédia que fala de um homem que desde que nasceu sofreu trocas diversas (até o próprio nome dele foi engano!). Foi a comédia de que mais gostei, porque, para mim, era a mais engraçada de todas, e é também uma crítica às pessoas que são "vítimas" de enganos. O mais surpreendente é o final porque se pensa que pela primeira vez o homem não sofreu engano nenhum, o que não é verdade (mudaram-lhe o sexo em vez de lhe tirarem o apêndice!).

XX-AJ-XX

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Depois de terem resumido e identificado o alvo da crítica em cada um destes contos, os alunos foram desafiados a criar um texto cómico à maneira do escritor brasileiro. As regras a respeitar eram as seguintes: texto curto, cómico, com crítica idêntica à da comédia preferida, estilo idêntico ao de LFV nesta colectânea.



COMÉDIA à imagem de... «A B C»

Quando a gente aprende a contar, as contas são curtas, sem dificuldade, e os primeiros números escritos numa caligrafia enorme entre as linhas da cartilha.
O 1 nunca em perfeito equilíbrio, o 2 sempre a rebolar ou mascarado de cisne sem bico, o 3, estes dois cês que parecem ter perdido cada um a sua cara-metade, o 4 que cruza as pernas a toda a hora e o 5, que deveria perder uns quilitos!
As primeiras operações eram fáceis, é normal, ainda não temos o bichinho da coisa, aquela técnica. Depois crescemos e avançamos na nossa escolaridade, e no 5º ano deparamo-nos com coisas fáceis, fáceis demais!
Nessa fase já a lógica dos cálculos que aprendemos nos domina e os livros insistem nos 600 : 4 = ?. Depois espantam-se quando, na Faculdade, aqueles que não seguem uma área matemática ou científica e que por isso não estudaram muito a "arte dos números" (porque a escola não os obrigou, não por desleixo!), não conseguem calcular 1000 : 9 = ?.
Ai aquele simpático 9, o amigo do 6 que faz o pino transforma-se no nosso pior inimigo, junto com o 1 e os seus amigos 0... De tanto fazer contas acabamos por nos esquecer de como tudo começou, quando olhávamos espantados para os números tão grandes e imponentes no quadro da primária!
Entretanto, já nós nos habituámos às calculadoras, mesmo quando ainda não precisamos delas, mas como é óptimo não se ter que fazer nenhum esforço para obter as respostas a todos estes quebra-cabeças! Aí a gente se queixa de que os alunos perderam a lógica!... Quebra-cabeças apenas para alguns, pois ainda hoje posso perguntar ao meu avô um cálculo complicado e ele saberá de certeza responder-me. Sem a ajuda das nossas "amigas" calculadoras! Apenas pensando nesses números, nesses 8 que se juntam como duas alianças, nesses 1's e 2's que se unem e formam um 12...
Mah’

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COMÉDIA à imagem de... «Adolescência»


O apelido do rapaz era Escova, toda a gente o chamava assim porque tinha sempre os dentes amarelos pois não lavava os dentes. Toda a gente lhe dizia que comprasse uma escova de dentes ficando assim com o apelido Escova. Ele sempre dizia que era por causa do leitão que tinha comido quando tinha quatro anos, e que desde de esse dia os dentes lhe ficaram amarelos. Mas um dia a mãe obrigou-o a lavar os dentes e descobriu a verdade:
- Filho, tu nunca lavaste os teus dentes?
- Claro que sim, mãe!
- Não me parece!
A mãe disse então a toda a gente a verdade sobre a cor dos dentes do filho e toda a família gozava com ele, mas ele não ligava nenhuma.
O João (era o seu verdadeiro nome) adorava ver televisão, mas sempre com o som muitíssimo alto. A família morava num apartamento e ele incomodava toda a gente com a sua televisão. Um dia, uma família veio viver para o seu prédio. Os novos vizinhos tinham uma filha da mesma idade do João que veio, certo dia, visitá-lo:
- Olá, sou a nova vizinha
- Olá, eu sou o João, queres entrar e beber alguma coisa?
Ela entrou e ficaram uma hora a falar de coisas sem interesse e a beber coca-cola, até que ela lhe perguntou :
- Porque é que tens os dentes tão amarelos !?
Ele ficou todo vermelho, cheio de vergonha e não respondeu. Ela não insistiu.
Desde esse dia o João nunca mais deixou de lavar os seus dentes. Acabaram por ser amigos… até iam juntos para a escola. Quando ela vinha para sua casa ele deixou de ver televisão. Todos os vizinhos ficaram contentes por não se ouvir mais o som da televisão aos berros.
Bruno-78130
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COMÉDIA à imagem de... «Sexa»

Durante o intervalo da aula de português, a Carla olhava desconfiadamente para a Inês e o Lucas. Comentou com a Paula:

- Estou com dor de cotovelo!
- O que é que fizeste para ter dor no cotovelo?
- Ó estúpida, não estou com dor nenhuma!
- Não ?!
- Não!
- Mas… acabaste de dizer que tinhas dores de cotovelo.
- É uma expressão que quer dizer que estou com ciúmes!!!
- Ah! Mas com ciúmes de quem?
- Da Inês.
- Da Inês? Mas porquê?
- Porquê? Tu não tens olhos na cara, pois não?
- Claro que tenho.
- Então, tu não estás a ver que ela está a roubar-me o Lucas?
- Não, ela só está a falar com ele!
- Grande amiga que tu és. Agora defendes aquela rapariga e não dás apoio à tua melhor amiga?
- Tu sabes que eu estou sempre do teu lado, mas ela SÓ está a falar com ele, mais nada.
- Espero que tennhas razão porque senão vou ter que pôr tudo em pratos limpos!
- Hein? Em pratos limpos?
- Sim, tu não me vais dizer que também não conheces esta expressão?
- Vou, não sei. O que é que quer dizer?
- Tu és mesmo um zero à esquerda!
- Um zero?
- Sim, um ZERO!!!
- À esquerda?
-Sim, à ESQUERDA!!!
- Mas…
- Olha, esquece. Agora tens que me ajudar a conquistar o Lucas.
- Porque não à direita?
- A Inês que nem pense que eu vou ficar de braços cruzados.
- E por que não um dois em vez de um zero?
- Porque não quero e pára de bater sempre na mesma tecla! Vais ajudar-me a conquistar o Lucas?
- Não!
- Não?! Mas… porquê?
- Porquê? Ainda perguntas? Tu acabaste de dizer que eu era um… não sei quê...
- Quando eu disse que tu eras um zero à esquerda, quer dizer que tu és uma pessoa única, extraordinária e que podemos sempre contar contigo.
- Ah?! Eu pensava que… Esquece, claro que te vou ajudar.

Entretanto tocou e elas entraram para a sala de aula. No fim da aula, a Paula foi falar com a professora de português e saiu da sala com ar zangado. A Carla perguntou-lhe:

- O que é que tens? Parece que viste um fantasma!
- Tu és uma… – respondeu a Paula enervada
- O que é que eu fiz?
- Mentiste-me, há pouco com aquela expressão… afinal querias dizer que eu não valia nada! Para conquistar o Lucas, vai ser muito duro para ti, sabes porquê? Porque ele nem olha para ti! E também, sabes porquê ? Porque tu tens uma cara de bacalhau cru!
- Eu?!! E tu? Tu és gorda como uma bola de berlim!
- Tu é que não vales nada!

E começaram às bofetadas acabando o dia com um castigo do director: tinham de limpar as casas de banho do colégio durante uma semana!
Queijinho

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COMÉDIA à imagem de... «Papos»

Um português diz a um brasileiro (sem saber que ele era brasileiro):
- Oh rapaz, tu ainda não tens namorada?
- Não. Por quê?
- Porque eu vi uma rapariga ali perto do comboio e pensei que ela ficaria mesmo bem contigo. Devias ir tomar um sumo com ela.
- Uma rapariga??? Você quer que eu fique com uma rapariga???
- Sim! Porque não? Tu és maricas?
- Claro que não, mas uma rapariga é só por uma noite e nada mais. Eu quero um namoro longo.
- Não estou a entender, se não queres namorar com uma rapariga queres namorar com quem?
- Uma menina.
- E uma rapariga é o quê, então?
- Uma rapariga é… uma rapariga.
- Já não entendo mais nada. Queres namorar com uma menina, mas não com uma rapariga. E qual é a diferença?
- Uma menina é uma menina e uma rapariga é uma rapariga.
- Tu és mesmo um gajo estranho!
- O que é um gajo?
- Tu falas que língua?
- Português.
- Português de onde? De Marte?
- Não, do Brasil.
- Ah! Por isso é que não queres namorar com uma rapariga, mas sim com uma menina.
- Sim. E já agora o que é um comboio? E um sumo?
Danoninho17

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COMÉDIA à imagem de... «Rápido»

Chovia torrencialmente, João apressa-se para o quarto da sua amada, e...
- Aguenta mais um bocado amor, o médico não demora!
- Buaaaa... Buaaaaaa...
- Meu filho, eu te chamarei... Pedro.
- O gelado é bom.
- A professora é má!
- Apanhei cá uma bebedeira na Queima das Fitas...
- Sr. Dr. está um paciente na sala de espera...
- Nunca pensei que a Tailândia fosse tão bonita! Estas férias estão a ser um espectáculo!
- Estejam os dois quietos, miúdos!
- Aceitas?
- Traidor!
- A guarda fica com a mãe.
- Como és linda...
- Mas... Como é que a conta está a zeros?
- Nova Iorque é uma decepção!
- Que bom é voltar a trabalhar no meu país!!!
- O nosso primeiro amor é o verdadeiro.
- Lar doce lar...
- Queres vir passear com o avô?
- Atchim! Atchim! Atchim! Atchim!
- É grave?
- Adeus amor, até à eternidade...
- Mundo cruel... Eu te abandono!

E assim termina a magnífica história da vida do Pedro, cheia de encontros e desencontros, alegrias e tristezas, comédia e tragédia, no fundo, igual a qualquer um de nós que já passou por este mundo!
Sweet Angel

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COMÉDIA à imagem de... «Sozinhos»

Eu gostava de partilhar com vocês um sonho que tive ontem, logo ao adormecer, quando o sono ainda é bem levezinho e ainda não se costuma sonhar. É por esta razão que acho que vos devo contar este perturbante e horrível sonho. Esse sonho deveria mesmo se chamar um horripilante pesadelo. Dou-vos um conselho, parem de ler. Eu é que não consigo nem parar de escrever nem deixar de pensar nisso.
Estava um casal de velhos a passear pela floresta bem tranquilamente quando de repente o velho Docíteu, virou-se para sua esposa e disse-lhe:
- Estou farto de andar por caminhos alcatroados onde há gente a mais. Vamos para o meio da floresta para seguirmos os carreirinhos que bem nos entenderem levar.
E assim foi, lá foram os dois velhinhos passear para o meio da floresta. Quer dizer, isso era o que eles também pensavam...
Meu caro leitor, pare de ler, vá ver como é que o tempo está lá fora, vá passear, vá ver televisão, mas pare de ler essa história que me parece tão horrível. Eu é que não consigo parar de contar, por isso mais vale eu continuar e acabar de uma vez por todas com esse pensamento que me perturba tanto. Estava eu então a dizer que... Eu bem o avisei para parar de ler, mas você é teimoso! Eu dei a escolher não dei? Podia parar não podia?
Os velhinhos lá foram passear para o meio da floresta quando a velha Natividade, disse para o marido:
-Podes parar de me pisar os pés, se fazes favor. Já é a terceira vez!
-Eu?! Ando tão longe de ti, deves estar a sonhar. Acho que o vinho do almoço não te fez lá muito bem! - respondeu o velho. Essa mulher deve estar maluca, pensou Dociteu.
Natividade continuou a andar e lá lhe pisaram novamente os pés. Mas que será isso, pensou então Natividade.
Você já deve adivinhar o que vai acontecer, por isso dou-lhe uma última oportunidade para parar aqui a leitura! Pare!
Natividade parou de andar e ouviu: " Natividadeeeee!! Sou euuuuu!!O teu irmãoooo!!" Natividade fugiu... com medo do espírito do irmão que andava também a passear à noitinha no meio da floresta. Será que o irmão dela também fugiu, ou será que irá ter com ela outra vez? Isso nem eu sei, acordei de repente, cheia de medo e tentei esquecer essa história até o meu sono voltar. Também já estava com a impressão de que alguém estava a tentar pisar-me os pés…
Não sei se você teve medo desse meu pesadelo, porque ao pôr a história no papel esta perde, se calhar, o medo todo. Mas imagine-se numa noite de trovoada e chuva a ter pesadelos desses... Não teria medo?
Nikas

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DUAS COMÉDIAS à imagem de... «O Marajá»


A família toda ria da Júlia que não parava de pensar nos amigos e nas saídas.
Júlia era uma menina de 15 anos e como todas as garotas da idade dela ficava horas intermináveis ao telefone, estava sempre na casa dos amigos e nas discotecas... Os pais não aguentavam mais, ela não trabalhava, tinha más notas na escola, só pensava em divertir-se.
Júlia tinha um segredo ( um segredo muito mal guardado ), ela estava perdidamente apaixonada pelo Pedro, que era o seu melhor amigo.
O seu João, que era o pai dela, já estava muito inquieto com as notas e o futuro da filha.
Como já sabia que ela gostava do Pedro, decidiu convidar este para um jantar.
­ Pedro, preciso da sua ajuda. Você tem que falar com a Júlia, ela está com notas péssimas e já não estuda mais, o momento é grave.
- Posso tentar fazer alguma coisa... Mas o senhor sabe né...
- O quê ? Aaah está bem... Uma nota de vinte euros e não falamos mais disso...
- Vinte?
- Olha , dou-te quarenta, mas o trabalho tem que ser bem feito! Quero minha filha transformada numa boa aluna! Não, boa não, excelente!
- Está bem, vou fazer o meu melhor.
O Pedro, como combinado, entra na sala e conversa com Júlia.
- Júlia, as tuas notas estão péssimas! Eu sei que gostas de mim, mas eu não posso gostar de você se você continua a ser essa aluna desleixada.
-Pedro, eu faço de tudo para ficar consigo, então se você quer que eu vire uma aluna estudiosa e uma filha obediente, eu vou ser isso sim!
- Ai, perfeito Julia ! Estou feliz assim!
Depois de algumas semanas a Júlia transformou-se : passava os dias em casa trabalhando, só tirava mais de 16 valores nas provas, obedecia aos pais...
O pai estava feliz, mas sobrava um último inconveniente… O Pedro concluira um pacto com o pai de Júlia e isso provava que não gostava realmente da jovem, só fizera isso para ganhar o dinheiro. A Júlia percebeu que não estava acontecendo nada com o Pedro e começou a deprimir. Continuava tirando boas notas, mas como ficava os dias todos em casa, não tinha o que fazer e ficava comendo e comendo sem parar na frente de televisão. Começou também a chorar o tempo todo.
O pai voltou a inquietar-se receando que as notas declinassem outra vez. Tentou chamar o Pedro para falar com Júlia fazendo de conta que gostava dela e que iria ficar com ela. Só que Pedro gostava de outra rapariga e não gostava nada de partir o coração de uma menina desse jeito. Dessa vez resolveu recusar o pedido do pai da Júlia. O seu João ficou desesperado. Ele não podia deixar a Júlia descobrir o que fizera, ela era capaz de se matar engolindo demasiados bolos de uma só vez, ou fazer algo pior. Não, não! Ela não merecia aquilo! O marido então pediu a Marcos, um belo rapaz, para seduzir a filha, e fazê-la esquecer o Pedro. O pedido funcionou. As notas mantiveram-se boas, mas a Júlia voltou a desobedecer aos pais, só que desta vez o pai não voltou a meter-se em nova encrenca e resolveu deixar a filha do jeito que estava!
Just Me


Era uma vez um homem pequeno, magro e simples que era empregado num jardim zoológico. Ele desejava que uma espécie muito rara e desconhecida viesse para o seu jardim zoológico. Já fazia um ano que esperava a chegada do zigotorus. No seu dia-a-dia não se passava muita coisa. Levantava-se às 10 horas, das 10h às 12h limpava o chão e dava comida aos animais, comia com os seus amigos das 12h às 14h. Entre as duas e as seis da tarde jogava póquer com os seus amigos e via televisão. Para mudar o seu modo de vida, seu patrão inventou uma mentira, e disse ao homem que o zigotorus ia chegar ao jardim zoológico onde ele trabalhava.
A partir do momento em que o director do jardim zoológico anunciou que o animal ia ser recebido no seu magnífico parque de Lisboa a vida do empregado mudou. Deixou de comer muito, dormia pouco, deixou de jogar póquer com os seus amigos, nem ia tanto à casa de banho como era seu hábito, só limpava o chão das gaiolas dos seus animais favoritos. Tinha preparado uma gaiola de 800 metros onde havia hamburgers, batatas fritas, sorvetes, tudo proveniente de Itália. Os seus filhos e a sua mulher estavam preocupados e fizeram vir um psicólogo para ver o homem que parecia louco. O psicólogo chegou à conclusão de que o homem tinha uma doença mental. Para ajudá-lo o médico pediu para que um dos filhos se disfarçasse de monstro. O objectivo era levar o homem a pensar que o monstro era zigotorus. Dois meses passaram e o empregado não deu conta de que o animal era falso. Foi então que o zigotorus desapareceu. O homem que só vivia para o bem estar do animal caiu em depressão após esse desaparecimento e acabou por se suicidar.

Quando esperamos que algo aconteça e acaba por não acontecer podemos cair em depressão.
maré do paul
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COMÉDIA à imagem de... «Suflê de Chuchu»
Carne pra que te quero...

D. Cecília, ao voltar de férias, descobre, que engordou sete quilos. Mas sem se preocupar pega nos biscoitos de chocolate e vai sentar-se no sofá da sala. Liga a televisão e cai num documentário sobre a saúde. Interessada, ela fica comendo e olhando para a tela durante bastante tempo. Dando-se conta de sua má alimentação, decide começar um regime. De início, em vez de tomar Coca Cola normal, ela passa a tomar Coca Cola light; em seguida, substitui a manteiga por margarina, só toma sorvete light, iogurte light, café e chocolate sem açúcar, biscoitinhos low fat aos montes, etc. Durante dois meses segue este regime, porém não consegue emagrecer nem meio quilo sequer! Acaba então por desistir. Volta a comer de tudo em grandes quantidades e assim vai vivendo contente da vida. Só não sabia como fazer para arrumar um marido, tamanho era o seu excesso de peso.
Um dia, em que estava indo para uma doçaria, encontra um magricela que buscava um pouco de conforto. Ele acabara de alugar um apartamento, mas não tinha dinheiro suficiente para mobilá-lo. Vendo aquela gorducha tão fofa, tem o magricela uma de suas mais brilhantes ideias. Com todo aquele volume, aquela mulher mobilaria melhor do que ninguém a sua nova moradia. Logo puxa conversa com D. Cecília, convidando-a a ir tomar um sorvete ou dois.
Quando se tornam amigos, ele rapidamente pede D. Cecília em casamento. Sem hesitar, mas com um certo receio, ela aceita aquela nova aventura sem sequer saber onde iria morar. Chegando em seu novo apartamento, muito espantada pergunta onde estavam os móveis, por que estava tudo tão vazio? O magricela revela então o seu projecto: sem dinheiro para mobilar o apartamento, escolhera a confortável D. Cecília que lhe serviria a partir de então de cama e de sofá.
Guess
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DUAS COMÉDIAS à imagem de... «A espada»

Uma família de classe média alta. Pai, mãe e um pequeno filho, sonhador e um pouco maluco, de sete anos. Esta é a noite em que o filho faz sete anos. A mãe recolhe os detritos da festa. O pai ajuda o filho a guardar os presentes que achava mesmo estranhos. Afinal, o filho passara todo o dia a correr, armado em maluco como era hábito e a fazer coisas estranhas com os seus amigos meios tontos. Deve estar cansado.
- Quanto presente, hein, filho?
- É!
- E esta espada. Que feia! Parece tão falsa!
- Pai...
- E como é leve! Parece uma espada para o Carnaval. É de plástico, não? - o pai estava gozando do seu filho e estava rindo. - Quem foi que deu? O teu amigo que só pensa no mundo irreal?
O pai estranha a seriedade do filho. Nunca o vira assim. Nunca vira nenhum garoto de sete anos sério daquela maneira. Solene, assim. O pai tentava fazer rir o filho, mas sem sucesso. Coisa estranha... para um excitado de grande classe! O filho, com força e seriedade , arrancou a espada da mão do pai e disse:
- Pai, eu sou o débil-boy!
- Débil-boy? - o pai gozando com o filho e rindo-se.
- Muito bem, meu filho. Estás a ficar meio maluco. Vamos para a cama; a coca-cola subiu-te à cabeça.
- Espera, pai! Esta espada... estava escrito que eu a receberia quando fizesse sete anos.
Ao ouvir isto, o pai nem se controla e explode a rir. Pelo o menos a leitura da história aos quadradinhos está ajudando a gramática do guri, eu a receberia... ó guri continua.
- Hoje ela veio. É um sinal. Devo assumir meu destino. - a criança não se apercebia de que estava a ficar tola e de que a coca-cola lhe fazia mal - A espada passa para um novo herói que deve ser débil, não sei o que é débil, mas acho que quer dizer super-herói. Foi ela que o disse.
O pai estava rindo porque sabia o que queria dizer débil. Queria dizer estúpido. O pai não disse nada ao filho e ria-se. Mas entretanto o pai começa a ficar inquieto ao ver o comportamento do filho e diz-lhe:
- Certo, filho. Mas agora vamos...- Vou ter que sair de casa. Quero que você explique à mamã. Vai ser duro para ela. Conto contigo para apoiá-la. Diga que estava escrito. Era o meu destino ser um débil.
- Nós nunca mais vamos ver-te?
O pai sabia que o filho estava cansado e que estava a perder a cabeça, Tentava levá-lo para a cama.
- Claro que sim. Sou um super-herói e ninguém pode dar-me ordens!!
O pai estava a tentar não rir.
-Ainda bem! – dizia o pai fazendo de conta que acreditava no filho. Viu este aproximar-se da janela e não disse mais nada. O débil ergueu a espada gritando para si mesmo "débil"!!! E logo um trovão fez voar o jovem para sair pela janela.
- Adeus, pai, voltaremos a ver-nos um dia.E perante o ar incrédulo do pai o débil bateu no vidro da janela, caiu no chão e ficou a dormir. Estava mesmo cansado! E a coca-cola fizera-lhe mesmo mal à cabeça!!
Bacalhau do 78130
Uma família rica. Um pai, uma mãe, um filho. É a manhã do dia 25 de Dezembro. A família está a abrir os presentes. Chegando ao último presente, o menino quis abri-lo sozinho. Porquê? Não sei. O menino subiu as escadas, entrou no quarto e fechou a porta mas não com a chave. A mãe, curiosa, seguiu o filho. Quando abriu a porta, o rapaz tinha roupa azul e vermelha nas mãos.
- Filho, quem te deu isso?
- Uma pessoa.
- Quem?
- Era sobre isso mesmo que eu queria falar contigo.
- Porquê? Diz lá então!
- Mãe, eu fui escolhido para ser o novo Super-Homem!
- Ah, ah, ah, ah! Que piada engraçada!
- Mãe, é verdade.
- Não acredito.
- Tens que acreditar! Um homem vem buscar-me daqui a pouco.
- Pára com essa brincadeira!
- Não é brincadeira!
- Pára!!
- Não!!
E não era brincadeira não! Pois um disco voador veio e o menino, antes de entrar nele, disse:
- Adeus mãe.
O menino entrou no disco voador, o disco subiu pelo céu e desapareceu, deixando um relâmpago verde no céu. A mãe, chorando, desceu as escadas ao encontro do marido.
- Querida, o que era esse relâmpago estranho? Porque é que estás chorando?
- Senta-te bem sentado porque o que te vou dizer é inacreditável!!!
JU

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CINCO COMÉDIAS à imagem de... «O Homem Trocado»

- Seu nome?
- Glorinda da Graça Peixoto.
- Glorinda?! Não é nome português!
- Pois não. Meu pai queria que fosse Glória. Minha mãe queria que fosse Gracinda. Decidiram tirar cara ou coroa. A moeda ficou direita. Sopraram. Mas não caiu. Então decidiram chamar-me Glorinda.
- Má sorte. Mas afinal o que é que a senhora Glorinda anda a fazer na tropa?
A Glorinda sentou-se, suspirou, e disse:
- Inscrevi-me numa escola de dança. Enganaram-se no dossier e vim aqui parar. Mas são só três dias. Não é isso que me vai matar.
- Está aqui escrito que nasceu no Brasil.
- Sim, nasci.
- E depois veio morar para Portugal?
A Glorinda passou a mão pela cabeça, e com um sorriso forçado, disse:
- Foi outro engano. Sente-se primeiro!... Aconteceu quando tinha cinco anos, fui raptada na embaixada. Os assaltantes queriam a filha do embaixador. Enganaram-se e raptaram-me a mim. Trouxeram-me para Portugal. Abandonaram-me quando descobriram que eu não era quem pensavam que eu fosse. Depois fui adoptada. Mas sabe, o engano, às vezes, não é uma coisa má. Na escola, ganhava prémios para concursos nos quais não participava. Outras vezes, infelizmente, recebia boletins de notas que não eram os meus. Até chumbei por causa disso!
Um grande silêncio tinha-se instalado na sala. Todos olhavam para Glorinda. O homem do guiché disse por fim:
- A senhora Glorinda vai para o helicóptero n°3.
A Glorinda levantou-se, disse um pequeno «Obrigada» e saiu. Entrou no helicóptero, sentou-se, e pensou: «Parece que desta vez não houve engano nenhum.»
Uma voz gritou então:
« Bem-vindos aos voluntários para a Guerra!»
XX-AJ-XX




- Olá,boa tarde. Chamo-me Groça Gonçalves.
- Desculpa?!
- Eu sei, o meu nome é horrível. Foi por causa das enfermeiras que, quando nasci, perceberam Groça em vez de Graça e o meu nome ficou assim.
- Peço-lhe imensas desculpas.
- Não faz mal, estou habituada, desde que nasci só me acontecem enganos. Venho inscrever-me para ser voluntária. Para dar de comer às pessoas que necessitam de mim.
- Excelente! Qual é a sua idade?- A minha idade é complicada, registaram-me um ano ou dois depois de ter nascido. No passaporte está escrito 38 anos mas não tenho a certeza…
- Qual é local de nascimento?
- Na casa de banho dos meus país.
- Não tem nenhum problema de saúde?
- Não está tudo bem, mesmo se sempre se enganam no meu nome.
- Você está pronta?
- Claro que estou pronta por uma vez tudo corre bem e sem enganos.
- Está a ver o autocarro à frente daquele muro?
- Sim, estou a ver!
- Entra lá dentro e… vai ser o princípio de uma nova vida.
- Muito obrigado e passe bem, sim?
- Muito obrigada, eu!
Groça entra no autocarro e dá um suspiro de alívio. Uma moça diz-lhe:-Boa tarde, voces estão prontos para afrontar a guerra, ajudar os que precisam de nós?
MCS



Um estudante vem receber o seu diploma à secretária do seu professor e pergunta a este se errou num exercício ao que o professor responde:
- Tudo perfeito! - disse feliz.
- Eu estava com medo deste exame… - confessou o estudante.
- Porquê? - perguntou o professor.
- Comigo, sempre há risco. A minha vida tem sido uma série de enganos…
E conta todos os seus enganos desde o seu nascimento. Os pais pensavam que ele era uma menina e chamaram-lhe Maria Cristina. Depois houve uma troca de bebés porque os seus pais, desiludidos por terem uma menina, trocaram-no por um menino americano. Mas quando a família americana soube que o seu bebé era um menino português, contactaram os seus pais para corrigir o erro. E os enganos não ficaram por aqui… Na escola, recebia notas que não eram suas. Até foi expulso para uma asneira que nunca fizera. Tentou obter um diploma na faculdade de Lisboa. Estudara durante 15 anos porque queria ser engenheiro informático. Finalmente chegara o grande momento em que ia receber o diploma que lhe permitia começar a procurar emprego na sua área. Mas não resistiu a um pequeno comentário:
- Eu não sabia que para ser engenheiro, devia saber fazer pão!
- Engenheiro? – perguntou espantado o professor.
- Sim, engenheiro! Porquê o espanto?
- Não era para ser padeiro?
benfiquista

- Eu já lhe disse que não tinha carro! - repetiu o homem que começava a enervar-se.
- E então quem é que recebeu o flash do radar? Quem é que ia a 120km/h, senhor Jorge? - perguntaram os polícias ao mesmo tempo.
-Eu só tenho uma mota que não dá mais do que 50 km/h! - respondeu o homem desesperado.
- O senhor vai para casa e rápido, porque senão leva já uma multa! - gritou o polícia mais velho sem paciência para aquilo.
E lá se foi embora o senhor Jorge cabisbaixo. Na verdade ele não tinha carro. O Jorge recebia uma multidão de multas e de facturas que não lhe eram destinadas, mas nunca ninguém acreditava nele. Naquele mês, ele recebera uma factura de gás de 10 000 euros!!!!! Por erro do computador! Na Internet, ele encontrara, certa vez, uma viagem cara, mas que valia a pena: para Itália… num hotel de luxo… Mas havia recebido um bilhete errado, e ficara alojado num inconfortável hotel perto de sua casa… Havia tempos havia comprado uma casa pequenita, mas isolada e confortável pelo seu silêncio. Dois meses depois da aquisição, começaram a construir duas estações de comboio a cem metros da casa e uma linha aérea passava por cima da mesma. Desde miúdo que era assim. Já quando andava na escola, apanhava sempre castigos que não eram por culpa dele…
A-E

Hoje em dia, a beleza exterior é muito importante para as pessoas, e pode ser bastante cara. Sem esquecer que por vezes tratar do nosso físico pode ser pior, e até mesmo perigoso...

Havia uma mulher que gostava muito de cuidar de si mesma, mas quando ia tratar da sua aparência acontecia-lhe sempre algo de mirabolante. Uma vez foi fazer as sobrancelhas, chegou à esteticista e disse o que queria fazer.
- Então muito bem, minha senhora, sente-se ali naquela cadeira que eu já lhe vou fazer as sobrancelhas.
- Obrigada.
- Olhe, desculpe perguntar, mas onde comprou esses calções que tem vestidos?
-Para lhe ser franca eram umas calças que estavam demasiado compridas e eu mandei fazer as bainhas, mas quando as fui buscar tinham feito uns calções.
A senhora foi então sentar-se, fechou os olhos e esperou que fizessem o que tinha pedido. Quando abriu os olhos reparou que em vez de lhe fazerem as sobrancelhas, lhe tinham feito o buço.
Também chegou a ir a um “spa” para relaxar, e quando foi fazer uma massagem, mandaram-na para o solário. Saiu de lá com um escaldão!
Um dia foi a uma clínica de estética para corrigir uma imperfeição no nariz. Combinou tudo com o médico.
-Então não se preocupe, vai ver que a cirurgia vai correr bem. E já agora deixe que lhe diga que o louro lhe fica muito bem.
- Obrigado, na verdade era para ser preto para agradar ao meu marido que prefere morenas, mas a cabeleireira enganou-se e pintou-o de louro.
No dia seguinte foi fazer a cirurgia. Quando acordou, foi ver-se ao espelho e reparou que o nariz estava na mesma, mas que o seu peito tinha aumentado. Dirigiu-se ao médico e disse:
- Sr. Doutor reparei que o meu nariz continua na mesma, mas no entanto…
- Era para operar o nariz? Mas eu pensava que era para lhe fazer implantes mamários!
MPA
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QUEM É QUE NÃO QUER VER MELHOR O MUNDO?

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