Os alunos foram desafiados - após a leitura da obra "Casos do beco das Sardinheiras" de Mário de Carvalho, do epílogo e do prólogo - a redigir mais um caso para o beco das sardinheiras seguindo o estilo de Mário
de Carvalho (uso de: expressões “Uma ocasião”, “Convém
é não confundir género humano com Manuel Germano”; espaço lisboeta; fantástico...) não sem antes planificarem o texto com uma chuva de ideias realizada na aula e que a seguir se apresenta:
Planificação
Expressões
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“Uma ocasião”
“Convém é não
confundir género humano com Manuel Germano”
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Uso do
fantástico
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Belmotrão cresce
e decresce conforme se desloca
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Espaço da ação
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- Lisboa
- Beco das sardinheiras (o rio Tejo é o
rio que desagua em Lisboa)
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Tempo
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- num dia de canícula, 50° graus
- à noite
- dia do casamento
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Elementos para a
intriga
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Belmotrão:
- tem 5 anos
- é adulto
- cresce quando vai na direção da
igreja (e não consegue casar)
- cresce à noite
- Zé Metade conta na taberna da Marta
o problema do B. e pede ao Zeca da Carris para contactar o padre
- decresce em função dos pontos
cardeais (N = cresce / S = decresce / O = engorda / E = emagrece)
- com o uso dum elástico, B. consegue
controlar a mudança de tamanho e de peso
- não altera de tamanho quando anda
de gatas / de quatro (gatinha)
- resolução do problema: mergulhar no
rio Tejo
- Belmotrão tem mais força quando
diminui de tamanho
- quando decresce pode passar através
da fechadura duma porta
- o Zé metade viu um dia à noite o B.
mudar de tamanho
- Zeca da Carris contacta o padre
alentejano e pede ajuda (o padre sugere o mergulho no Tejo)
- cresce quando entra numa casa/está
contente e decresce quando sai da casa/está triste
- começa a viver de gatas, com receio
alguns dizem que é melhor pedir ajuda ao primo Inácio que já tinha
levado o Giga para Espanha
- o padre alentejano sugere que façam
o B. comer a lua (o que não é possível porque o Andrade tinha comido a
lua)
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Nem todas as ideias foram usadas no texto que redigimos coletivamente e que está apresentado na postagem que se segue.
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