“Li-ti-ô”
É meu entendimento
que
A dignidade das
funções de Primeiro Ministro
Não é compatível
com qualquer suspeição
Por isso, nesta
circunstância,
apresentei a minha
demissão
A Sua Excelência o
Presidente da República
O António há já
algum tempo
Que se sentia na
corda bamba
Parecia um mister
a fazer substituições
Mas deixava sempre
em campo um Galamba
António sonha com
estabilidade
E um Governo que
não se desintegre
Mas acordou com um
terramoto com epicentros
Em Boticas, Sines
e Montalegre!
Ohhh!
Li-ti-ô
E hidrogéniô!
Mistura que chegô
ao Ministério
Públicô!
O Li-ti-ô
com o hidrogéni-ô!
Fez buracô
e caiu o Antóniô!
António ia de manhã para
o Porto
Nem tirou o casaco
do cabide
Ligou para o chefe
de gabinete
e para o melhor
amigo
e atendeu a PSP de
Moscavide.
Leu a nota do
Ministério Público
A demissão foi
logo a sua ideia
Foi para Belém,
mas Marcelo estava no jardim
À espera da manif
das 11 e meia.
Ohhh!
Li-ti-ô
E hidrogéniô!
Mistura que chegô
ao Ministério
Públicô!
O Li-ti-ô
com o hidrogéni-ô!
Fez buracô
e caiu o Antóniô!
Músicole!!!
Markl!!!
“O que foi feito foi
cristalino”
Há quem diga que o
processo assim foi
Meu avô também dizia que
via bem
Mas na verdade o homem
não via um boi
Diz-se que o contrato em
Montalegre
Rende 180 milhões de
euros ou mais
Hoje em dia isso quase
que chega
Para arrendar um T2 nos
Olivais.
Ohhh!
Li-ti-ô
E hidrogéniô!
Mistura que chegô
ao Ministério
Públicô!
O Li-ti-ô
com o hidrogéni-ô!
Fez buracô
e caiu o Antóniô!
Última volta!
Ohhh!
Li-ti-ô
E hidrogéniô!
Mistura que chegô
ao Ministério
Públicô!
O Li-ti-ô
com o hidrogéni-ô!
Fez buracô
e caiu o Antóniô!
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